Vislumbres da Potência Emocional

A – Introdução: abordagens e vislumbres da potência emocional

Neste post estaremos interessados em fornecer os elementos para que você, gentil leitora ou gentil leitor, possa formar, em seu espírito, uma imagem mais clara do que estamos chamando de potência emocional.

Queremos que você tenha vislumbres do que seria a chamada potência emocional: o que seria a vida de um ser humano que a tivesse.

Começaremos o post dando uma olhada rápida nas principais contribuições, surgidas no Ocidente, que possam nos ser úteis, para compreendermos um ou outro aspecto do mundo emocional.

Então, tópico a tópico, falaremos sobre os principais aspectos dos novos poderes que se apresentam, quando temos a potência emocional.

B – Abordagens ao mundo emocional

Um sábio, do qual falaremos bastante na última parte do site, certa vez disse:

“junte a compreensão do Oriente e o saber do Ocidente – e, em seguida, busque.”

A frase tem mais de um significado.

Mas vamos nos ater apenas a um deles, um que nos importa mais de perto aqui neste site, no contexto do nosso estudo do ser do homem.

Aplicada ao nosso contexto, a frase pode ser entendida como a seguir.

Manteremos sempre em mente a “compreensão do Oriente”, ou seja, o conhecimento profundo vindo das tradições das escolas iniciáticas.

Mas, ao mesmo tempo, queremos nos servir do “saber do Ocidente”, no caso, o saber que nos foi legado pelos homens da ciência do mundo ocidental.

Nos próximos quatro tópicos, vamos examinar as principais contribuições advindas desse saber científico ocidental.

Lembremos: o que estamos querendo, sempre, é compreender melhor os vários aspectos do mundo emocional.

C– Século XVIII

Na segunda metade do século XVIII, cerca do ano de 1.750 e seguintes, tivemos a enorme contribuição de Mesmer.

Ele falava sobre o que ele intitulou o magnetismo animal.

Teve uma vida muito controvertida – seguidores que o adoravam e opositores tenazes.

E foi mal compreendido, e perseguido, pelas corporações médicas da sua época.

Mas não nos importa tanto aqui a sua biografia.

Importa-nos mais é que ele chegou muitíssimo perto da compreensão que nós mesmos temos, sobre um dos aspectos mais importantes do mundo emocional.

Mesmer esteve limitado pelo conhecimento científico da sua época.

Lembremos que as bases da ciência ocidental moderna não tinham ainda um século de existência.

E que as ciências médicas estavam então ainda engatinhando (Claude Bernard, o pai da medicina experimental moderna, só viria a nascer cerca de meio século depois!).

Por outro lado, Mesmer começou amparado no conhecimento tradicional, que havia chegado muito perto dos seus dias. A Alquimia da Idade Média ainda influenciava certos círculos de pensadores, professores, filósofos e artistas.

Mesmer conviveu com alguns deles.

De todo modo, Mesmer percebeu que havia algo – o tal magnetismo animal – que podia ser controlado, digamos assim, e usado para a cura.

Os que evoluírem conosco verão não apenas que ele tinha toda a razão, como verão o quão longe poderemos ir nessa direção.

É claro que não usaremos a linguagem usada por Mesmer – magnetismo animal, por exemplo.

Nem mesmo usaremos as suas 27 proposições.

Temos todo um sistema de ideias que abarca, e vai muito além dos fenômenos com que Mesmer esteve envolvido.

Mesmer teve muita dificuldade em comunicar aos seus contemporâneos as suas descobertas, assim como em desenvolver uma metodologia prática para usar e para ensinar aos seus alunos.

Pelo que se depreende dos escritos da época, do próprio Mesmer e de outros autores, ele perdeu muito tempo tentando convencer a sociedade “científica” da sua época, a aceitar as suas ideias.

Mesmer trabalhava com algo que não pode ser demonstrado em laboratório.

Um sábio, no início do século XX, escreveu demonstrando porque é infrutífero – ou seja, porque não vale a pena – misturar esses dois universos:

  • o das demonstrações em laboratório, e
  • o do estudo interior dos níveis de consciência humanos.

D – Século XIX

Cerca de meio século após a morte de Mesmer – já estamos então próximos do ano de 1.850 – começou a surgir um movimento, a respeito de certos fenômenos, que gerou uma verdadeira efervescência, primeiramente no eixo Paris-Londres, e depois em toda a Europa.

Procurava-se métodos para se lidar com pacientes doentes mentais severos.

Havia a milenar trepanação, já mais modernizada naquela época – ainda não era chamada de lobotomia – mas o que se queria era justamente uma alternativa a ela.

Um inglês deu o primeiro nome ao fenômeno, que depois veio a ser conhecido como o hipnotismo.

A mania do hipnotismo fez furor naquela época em toda a Europa, até os confins da Rússia!

Pois bem, a febre passou e o hipnotismo, ora com maior ora com menor atenção, atravessou as décadas.

E está aí até hoje, inclusive sendo usado em escala relevante como método e técnica anestésicos. Louvável.

Também, o hipnotismo foi e vem sendo associado a outros tipos de terapias, e a outros fenômenos, inclusive ao espiritismo.

Alguns historiadores, já no século XIX e bem no início do século XX, associaram o hipnotismo ao trabalho de Mesmer. Grande incompreensão.

No início da sua carreira, Mesmer até andou flertando com o uso dos objetos brilhantes; mas 40 anos depois, sua obra tinha outra natureza.

O hipnotismo, qualquer que seja a sua variante, depende da restrição da consciência – depende de um foco cada vez mais estreito.

Enquanto em Mesmer – assim como entre nós – a busca é sempre pela ampliação da consciência.

Enquanto um hipnotiza, o outro deshipnotiza.

Mas o hipnotismo, em sua trajetória, trouxe algo extremamente útil: a tal da sugestão pós-hipnótica.

Usada de modo bem específico, e sob condições muito bem determinadas, bem inspiradas e bem intencionadas, a sugestão pós-hipnótica gera verdadeiros milagres, no desenvolvimento do mundo emocional de uma pessoa.

Ainda no século XIX, iniciaram-se muitas novas frentes, que vieram a render os seus maiores frutos no século seguinte.

E – Século XX

O século XX proporcionou várias contribuições relevantes para a compreensão, e para a atuação, relativas ao mundo emocional.

Vamos comentar brevemente apenas as principais delas.

Psicanálise

Trata-se de um movimento que muito impactou a cultura no século XX no Ocidente.

As hipóteses que ventila não são totalmente válidas, do ponto de vista da verdade, ou seja, das coisas como elas realmente são.

Melhor seria dizer que: o conjunto das hipóteses úteis da psicanálise – úteis no sentido de nos aproximarem da compreensão das coisas como elas de fato são – abarcam apenas uma parte menor, dentro de toda a estrutura e de todo o funcionamento de um ser humano.

A observação acima entretanto – e para que se faça justiça – não deve ser imputada apenas à psicanálise.

Todas as escolas de pensamento psicológico modernas sofrem do mesmo mal.

Por favor, não nos entenda mal.

Não queremos, aqui, fazer nenhuma crítica às correntes de pensamento psicológicas, psicanalíticas ou o que for.

Todas têm o seu papel e a sua utilidade, na abordagem das questões humanas; no número realmente enorme de questões com que se defrontam os seres humanos. Questões que geram sofrimento, e às vezes um grande sofrimento, nos vários momentos e fases das suas vidas.

Todas as nossas observações – as que estão nos parágrafos acima e outras que viremos a fazer no mesmo gênero – se referem ao âmbito do tema deste site, a saber, ao âmbito da busca interior.

E, desse ponto de vista, são totalmente fundadas as afirmações que fizemos, sobre a questão da limitação das várias escolas de pensamento psicológico modernas.

Mas em que pese a limitação citada, a psicanálise teve um papel muito importante para a compreensão do mundo emocional.

No século XX proliferaram as chamadas terapias verbais: fenomenológicas, existencialistas ou existenciais, centradas na pessoa, etc.

Na maior parte do tempo, essas terapias vertem o nada no vazio, ou seja, servem apenas para inflar, ou reforçar ainda mais, o ego da pessoa. (A palavra ego aqui está sendo usada para referir-se à uma parte do que chamamos personalidade no ser humano. Falamos sobre o significado preciso do termo personalidade no post Os Quatro Fundamentos do Grupo Busca SCSC).

E durante todo o tempo, a Psicanálise serviu como um contraponto ao pano de fundo dessas abordagens verbais.

Manteve-se afirmando que muitas, senão a grande maioria das nossas manifestações, têm a sua origem na parte mais baixa do nosso ser.

Em nossa linguagem aqui, têm a sua origem na base bioenergética.

Terapias energéticas

Em parte como decorrência do foco que a Psicanálise colocou na base bioenergética do ser, e em parte como reação às limitações da própria Psicanálise, tivemos o surgimento das chamadas abordagens energéticas.

Umas enfatizaram mais diretamente a energia sexual – por exemplo, Reich.

Outras enfatizaram menos – por exemplo, Lowen.

Outras não deram qualquer ênfase à energia sexual – por exemplo, Romanowsky.

Mas a contribuição de todas foi nos mostrar que há algo palpável, algo que podemos captar e sentir.

E que podemos usar, no trabalho para o desenvolvimento emocional do ser.

Abordagens comportamentais

Em seus vários matizes, todas nos lembram e nos mostram repetidamente – eis que foi daí que surgiram – o gigantesco papel que desempenham os hábitos em nossas vidas.

Falamos em vários matizes, porque essas abordagens começaram enfatizando hábitos motores.

Então, evoluíram para os hábitos mentais, os cognitivos.

Por último, para os hábitos emocionais.

Juntas, todas elas nos mostraram, não apenas o tremendo papel dos hábitos, como também da imitação, em todos os fenômenos das nossas vidas.

Terapias manipulativas

Chamamos de terapias manipulativas todos os tipos de tratamentos que envolvem o toque, a massagem ou qualquer outra manipulação direta no corpo da pessoa.

Essas terapias cresceram, no Ocidente moderno, a partir das massagens musculares de várias origens: esportivas, posturais, fisioterápicas, etc.

Mas também foram fortemente impulsionadas pelas práticas orientais: indianas, chinesas, japonesas, tailandesas, etc.

Falaremos com mais detalhes sobre elas em um post mais à frente.

Mas devemos deixar registrado, já aqui, que trouxeram enorme contribuição.

Porque formaram uma cultura de valorização dos benefícios do relaxamento, e da atenção às nossas próprias sensações.

F – Século XXI

Começando na última parte do século XX, mas tomando corpo fortemente neste início do século XXI, tivemos o desenvolvimento das neurociências.

O termo neurociências engloba muitas áreas diferentes de estudo.

Mas todas relacionam-se com o sistema nervoso, particularmente com o sistema nervoso central.

As contribuições da neurociência ao estudo do mundo emocional estão relacionadas às suas descrições:

  • a) das estruturas, no cérebro, das quais depende a nossa vida emocional;
  • b) do funcionamento dessas estruturas – tálamo, hipotálamo, amígdala, hipocampo, etc.; e
  • c) da relação entre as funções dessas estruturas, entre si, e com as demais áreas e funções do cérebro.

É matéria complexa e não entraremos em detalhes aqui.

Voltaremos às neurociências quando estivermos falando de meditação.

Por ora, queremos apenas deixar registrado aqui:

  • as neurociências fazem parte do rol de contribuições para a nossa compreensão maior do mundo emocional humano.

G – O legado das contribuições ocidentais

Todas as contribuições citadas nos tópicos anteriores – e outras menores que o espaço aqui não nos permitiu incluir – ajudaram, e ajudam, a formar um caldo de cultura muito propício.

Caldo de cultura suficientemente substancioso para que possamos hoje – já bem andados que estamos no século XXI – empreender o trabalho a que nos propomos no Grupo.

E empreendê-lo numa escala que não é nada tímida.

H – Vislumbres da potência emocional

Somos extremamente gratos a todos os nossos antepassados; a todos os que fizeram parte dos vários movimentos citados, e que nos legaram muito conhecimento útil, a respeito do funcionamento do mundo emocional humano.

Com essa gratidão no coração, prossigamos!

No próximo post, estudaremos o processo da transformação do nosso emocional.

Ou seja, estudaremos o processo que nos levará da nossa situação atual – a de impotência emocional – à nova e tão almejada situação, a de potência emocional. Antes, porém, falemos sobre os novos poderes que essa transformação nos propiciará.

Vamos dividir todos esses novos poderes em dois grupos:

  • poderes emocionais visíveis,e
  • poderes emocionais invisíveis.

I – Poderes emocionais visíveis

Chamamos de poderes emocionais visíveis àquelas características, das nossas manifestações emocionais, que podem ser percebidas pelas outras pessoas.

Por suposto, para que estas características sejam percebidas pelas outras pessoas, estas pessoas devem ter um convívio mais próximo conosco.

E devem estar, pelo menos em alguns momentos, bem atentas a nós.

Equanimidade

Nesse novo padrão de funcionamento, as nossas manifestações emocionais frente às mais diversas situações da vida, caracterizam-se apenas por certa flexibilidade, certa maleabilidade, mas sem ir por muito tempo só para um lado, ou só para o outro.

Há apenas uma adaptação inteligente e temporária às diversas situações.

Raramente entramos e permanecemos por muito tempo, num estado que possa ser chamado de euforia, ou de tristeza. Se entramos e permanecemos, é por bem pouco tempo.

Na maior parte do tempo, os eventos da vida não nos afetam a ponto de nos tirar de um eixo central.

Este eixo central, embora permita-nos alguma oscilação, sempre nos traz de volta, sempre nos mantém equilibrados, nos mantém iguais, equânimes enfim.

Estabilidade emocional

Ao mesmo tempo, nas vezes em que apresentamos uma oscilação, as nossas manifestações não oscilam mais como se estivessem presas a um enorme pêndulo, ou como se nós estivéssemos numa grande gangorra.

Ou seja, não variam mais daquele extremo da euforia – lá no alto – àquele extremo da depressão – lá embaixo.

As nossas manifestações emocionais mais eufóricas passam a distar apenas um pouco, daquelas nossas manifestações emocionais mais deprimidas.

A distância de um extremo ao outro passa a ser muito menor.

Coragem não reativa

Há ainda outro poder visível.

Os que nos cercam percebem que nos tornamos mais corajosos.

Mas percebem, ao mesmo tempo, que nossa coragem não é reativa.

Não há bravatas, não há agressividade, não há reação.

Há apenas determinação para enfrentar – e continuar enfrentando pelo tempo que for necessário – as dificuldades, os perigos ou as ameaças da vida que forem surgindo.

J – Poderes emocionais invisíveis

Mas a nossa transformação emocional nos confere também novos poderes, os quais podemos chamar de poderes emocionais invisíveis.

Muito dificilmente podem ser percebidos pelas pessoas ao nosso redor, por mais convívio que tenham conosco, e ainda que dediquem uma boa dose de atenção a nós.

São características das nossas manifestações, que apenas nós mesmos podemos perceber, e isso apenas quando estamos num estado de atenção muito peculiar, um estado de atenção muito refinado, digamos assim.

Esses novos poderes emocionais invisíveis são:

Leveza no peito

O nosso peito, um local bem determinado e localizado no nosso peito, torna-se leve; percebemos, por sensação, que o antigo peso, a antiga carapaça sumiu.

Em muitas representações do início do cristianismo, os soldados romanos são referidos como usando o seu escudo de soldado; eis aí uma representação simbólica da carapaça: camadas e camadas de sofrimento acumulado, que ficam pressionando e doendo no nosso peito.

Com a transformação, a carapaça emocional some.

No seu lugar, surgem uma sensação de leveza, uma sensação de maciez, e uma sensação de amplidão.

É como se tivessem desamarrado em nós um antigo espartilho apertado – com as suas barbatanas de aço e tudo o mais – que vínhamos usando até então.

Muito mais liberdade em relação ao medo e à ganância

Todos os nossos movimentos emocionais – as nossas manifestações emocionais – são variantes de dois impulsos básicos, opostos e fundamentais: o medo e a ganância.

O medo é a tendência a afastar-se de algo, retrair-se, fechar-se.

A ganância é a tendência oposta: desejar obter, querer alcançar, lançar-se em direção a algo.

Pois bem: com a transformação, os nossos impulsos de medo e de ganância, tornam-se muito menos pungentes, menos fortes comparativamente a nós; ou seja, passamos a ter, agora, alguma mão no jogo.

Passamos a ter muito mais liberdade em relação ao medo e à ganância, que se manifestam naturalmente em nós.

Sentimento de vou poder passar por isso

Todos já experimentamos, mais de uma vez na vida, a pavorosa impressão de que não seremos capazes de lidar com uma dada situação.

Estamos falando do sentimento de não vou dar conta de passar por isso.

É um sentimento que, às vezes, vivemos frente a situações limítrofes na vida:

    • uma dor extremada;
    • a perda repentina e não prevista de um ente querido e muito próximo a nós;
    • uma humilhação muito grande;
    • doenças perigosíssimas;
    • ou ficar, de uma hora para a outra, sem ter condições de pagar as contas mais básicas de alimentação, moradia, remédios, etc., ou seja, de dar o sustento para si e para pessoas de sua família, seus dependentes: seus filhos pequenos, seus pais, seu cônjuge dependente de você, etc.

Pois bem: a transformação emocional de que estamos falando, nos livra desse sofrimento imenso.

Em todas as circunstâncias que a vida vai nos apresentando, mesmo nessas tão difíceis, um sentimento estará sempre presente conosco, como um pano de fundo, frente ao qual toda a nossa vida se desenrola.

É o sentimento de que, aconteça o que acontecer, eu vou poder passar por isso, vou dar conta de passar por isso.

É uma espécie de super esperança, de super confiança.

Não é uma esperança, ou uma confiança, de que as coisas ruins não vão acontecer a nós; podem acontecer a qualquer um de nós.

Mas é uma nova esperança, uma nova confiança: que vou poder passar por isso, vou dar conta de passar por isso.

Força, força, força

No final do post anterior falamos do quadro de impotência emocional: vida cinza, carregada e etc.

Com a transformação emocional, tudo isso fica para traz; e de uma vez por todas.

A cada dia, a cada momento, estaremos sempre num estado tal que nada parece muito difícil para nós.

Sentimo-nos realmente fortes, para fazermos o que queremos, ou o que precisamos fazer.

Sabemos que tudo nos é possível, desde que estejamos dispostos a nos dedicar, e a empenhar os recursos necessários.

Não nos sentimos mais prostrados, impotentes; ao contrário, nos sentimos sempre revigorados, e prontos para o embate, onde quer que tenhamos que atuar.

Em uma palavra: sempre sentimos que temos força, a força necessária e suficiente.

K – Conclusão: os novos poderes emocionais significam menos sofrimento

Falamos neste post sobre as principais abordagens advindas da ciência, num período de quase trezentos anos.

Todas elas, em conjunto, contribuíram para lançar uma luz adicional, à nossa compreensão do mundo emocional humano, compreensão cuja base principal nos foi legada pelas tradições iniciáticas. 

Então, falamos sobre os novos poderes emocionais: os poderes visíveis, e os poderes invisíveis, que poderão surgir como fruto de uma real transformação emocional.

Como fruto do nosso sucesso em busca da potência emocional.

E podemos constatar agora uma verdade maravilhosa: os novos poderes emocionais significam menos sofrimento.

Para aqueles que virem coroada de êxito a sua busca pela potência emocional, o prêmio será a diminuição substancial do sofrimento emocional.

Aquele sofrimento tão comum e a que estão sujeitos, em maior ou menor grau, quase todos os seres humanos.

Para os que forem contemplados com tamanha graça, o trabalho obviamente não precisará terminar neste ponto. Poder-se-á trabalhar, então, visando contribuir para aliviar o sofrimento de outras pessoas.

Mas isso é assunto que deve ficar bem mais para o futuro.

 

E quanto a você? Já começa a intuir a grandeza do conhecimento que temos ao nosso dispor para buscarmos, juntos, a sua potência emocional? Conseguiu vislumbrar, ainda que um pouco, o que seria para você, passar a viver com os novos poderes emocionais? Sentiu crescer em você o facho da esperança?

 

Entre em contato agora: escreva um e-mail para euclides@grupodecasais-busca-scsc.org

 

Foto: autoria desconhecida

 

 

 

 

Um comentário

  1. Ao ler este texto achei surpreendente a quantidade de ferramentas que a humanidade vem descobrindo e acumulando ao longo do tempo, mas mesmo assim não me parece que o ser humano comum sofra menos hoje em dia devido ao aspecto emocional do que sofria no passado.
    A ideia de conseguir compreender e utilizar estes conhecimentos de forma a tornar nossa jornada mais emocionalmente “equilibrada” (na falta de um termo melhor) é ao mesmo tempo reconfortante e desafiadora. Aqueles que posteriormente possuírem condições e iniciativa de ajudar a amenizar o sofrimento alheio estarão realizando uma verdadeira demonstração de humanidade.

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