A – Introdução: a quem se destina o Grupo de Casais Busca Sagrada Cristã Supra Consciente

O grupodecasais-busca-scsc tem propósitos muito bem definidos.

Em cada uma das partes do site, e em diversos lugares em cada parte, procuramos deixar bem claros esses propósitos.

Dentro de seus propósitos, o Grupo destina-se a muitos e variados tipos de pessoas.

Mas não se destina a todas as pessoas.

O objetivo deste post é dar a noção mais clara que pudermos, sobre o tipo de pessoa a quem o Grupo se destina.

De modo bem geral, podemos começar dizendo:  

  • o grupodecasais-busca-scsc se destina a seres humanos que possam ser considerados como cristãos.

Vejamos nos próximos tópicos o que isso significa.

B – Uma definição rigorosa

Uma definição rigorosa diz:

  • cristão é o ser humano que vive de acordo com os preceitos de Cristo,
  • isto é, compreende e pratica tais preceitos, do modo como estão colocados nos Evangelhos.

Se partíssemos de tal definição para dizer a quem o Grupo se destina, acabaríamos com um Grupo que não se destina a ninguém, ou a praticamente ninguém.

E isto porque os seres humanos comuns – a esmagadora maioria dos seres humanos, em todos os lugares, e em todos os tempos, salvo raríssimas exceções ao longo dos séculos e milênios – repetimos, os seres humanos comuns estariam todos fora dessa definição de cristão.

O ser humano comum não compreende – e não vive de acordo com – os preceitos de Cristo, conforme enunciados no Evangelhos.

E nem poderia compreender – ou viver de acordo com – tais preceitos.

Os Evangelhos não foram escritos para os seres humanos comuns.

Foram escritos para os já iniciados.

Por outro lado, há uma definição não rigorosa do que é ser cristão, que muito poderá nos ajudar.

C – Uma definição não rigorosa

Uma definição não rigorosa, diz que:

  • Cristão é todo aquele ser humano que crê, admite, compreende, intui ou pressente, que há – ou deve haver – algo maior que ele próprio.
  • É todo aquele ser humano que sabe que ele não é o criador de si próprio, nem da sua vida, nem das coisas e dos acontecimentos mais relevantes que estão no entorno da sua vida.
  • É todo aquele ser humano que, no mais íntimo do seu coração, aspira a aproximar-se do real Criador de Tudo, e deseja ser, e viver, mais em acordo com a Vontade deste Criador.
  • Enfim, é o ser humano que quer ser digno de ser aceito dentro do círculo de existência Daquele Que Desde Sempre Existiu, e está disposto – este ser humano -a fazer o que lhe for possível para caminhar nesta direção.

Grupo se destina às pessoas que se identificam com esta definição.

D – Então, quem está incluído, e quem está excluído?

A definição que acabamos de ver, além de ser não rigorosa é, ao mesmo tempo, ampla e abrangente.

É ampla e abrangente o bastante para incluir todos os cristãos que são – ou dizem ser, tanto faz para os nossos intentos aqui – católicos, evangélicos, protestantes, ortodoxos, etc.

É suficientemente ampla e abrangente, também, para incluir aqueles que não se denominam cristãos, mas também creem em algo maior: os adeptos do budismo, taoísmo, judaísmo, islamismo, hinduísmo – incluídas aí também todas as correntes do Yoga – e etc.

Ainda é tão ampla e abrangente, que inclui também as pessoas que não são, nem dizer ser, qualquer uma destas coisas e, apesar disso e ainda assim, creem na existência, e na inevitabilidade da existência, de Um Ser Criador.

Essa amplitude e abrangência não nos trazem quaisquer dificuldades, uma vez que a linguagem com a qual trabalhamos é universal o suficiente para nos permitir conversar com todas as pessoas.

Todos os que creem são, portanto, bem-vindos.

A definição, entretanto, não abrange todos os seres humanos: ela exclui todos aqueles que são – ou dizem ser – ateus ou agnósticos.

E – Um ser diferente

O que há em comum entre as pessoas incluídas, adeptas de qualquer uma das vertentes citadas?

Elas querem, almejam, desejam e sonham em tornar-se um ser diferente.

Têm um anseio por desenvolverem-se como seres humanos; acreditam na existência de algo maior, uma divindade – não importa qual nome dão a essa divindade – e por isso, aspiram tornar-se seres humanos melhores.

Querem se desenvolver interiormente de algum modo, ainda que não usem essas palavras para exprimir o seu anseio.

E buscam inspiração, para esse desenvolvimento, em lugares os mais variados:

  • nas igrejas, com os textos da sua tradição, e com os sermões e palestras, daqueles que conduzem os cultos;
  • na literatura, nos livros das pessoas proeminentes, das várias correntes do hinduísmo, do budismo, etc.;
  • nas práticas e nos ritos da umbanda, do candomblé, e de outras orientações;
  • nos diversos profissionais que procuram apoiar os seres humanos, na busca por um melhor conhecimento de si mesmos: psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, terapeutas de diversas orientações, astrólogos;
  • etc.

Não importa como acreditam poderem tornar-se um ser diferente; importa é que acreditam, e que almejam.

Grupo se destina a todas essas pessoas acima mencionadas, indistintamente.

F – Por outro lado

Por outro lado, aquelas pessoas que acham que:

  • apenas por seu próprio esforço e inteligência, podem dar conta do seu próprio destino;
  • precisam apenas de dois quilos a menos na balança, e de uma conta bancária mais gorda;
  • precisam, sim, é de um pouco mais de consideração da parte dos outros seres humanos – ou seja, pessoas que acham que o mundo precisa ser diferente, e que elas não precisam!

para essas pessoas, não podemos ser úteis.

Grupo não se destina a elas.

G – “Quem tiver ouvidos de ouvir”

Além de tudo o já falado, adicione-se que o Grupo se destina a quem tiver ouvidos de ouvir – ou seja, a quem puder compreender.

A busca interior, o desenvolvimento de si mesmo, o crescimento espiritual – ou qualquer outro nome que se queira dar – não é para todo mundo.

É para pessoas que tenham dentro de si uma aspiração, algo que as impele, como se sempre estivessem ouvindo um chamado a que têm de atender.

É para pessoas que têm fome e desejo de Justiça – ou seja, pessoas que têm fome e desejo de conhecer a Verdade.

Ou que, no mínimo, têm um forte desejo de tornarem-se seres diferentes.

É para estas pessoas que este site foi escrito, e é para elas que o grupodecasais-busca-scsc se propõe a existir.

Não apenas por esta razão – mas também, e principalmente, devido a ela – este site é propositadamente sucinto.

Não explicamos, nem justificamos, detalhadamente, a maioria das afirmações deste site.

Isto será feito no devido tempo.

Em alguns trechos, usamos uma linguagem chamada crepuscular – metáfora que se refere àquele período do ciclo de dia e noite, em que nem é dia, nem é noite.

É uma linguagem que deixa muita coisa sem dizer de modo claro, deixa muita coisa subentendida.

É ainda uma linguagem que permite, em determinados trechos, demasiadas e contraditórias interpretações, para aquele que só lê com a mente, que não lê com o coração.

“Quem tiver ouvidos de ouvir que ouça”.

H – Uma recomendação

Aproveitando que falamos em ler com o coração, queremos deixar aqui uma recomendação.

Em diversos posts aqui do site, você, caríssima leitora ou caríssimo leitor, vai se deparar com várias ideias novas.

Não são ideias novas objetivamente falando – ou seja, não são novas para aqueles que já conhecem a Verdade, ou já estão iniciados no caminho que leva à Verdade.

Mas são ideias novas para a quase totalidade dos seres humanos.

Sendo assim, pressupõe-se que tais ideias serão novas para você também.

Nossa recomendação:

  • cuide para não considerar tais ideias apenas a partir daquilo que você já leu ou já ouviu falar, costuma ler ou costuma ouvir falar.

Não importa como estas influências costumeiras têm chegado a você – se através de pessoas que são seus amigos, ou parentes, ou através de escritores, professores, palestrantes, jornalistas, etc., por mais autoridade que você confira a essas pessoas.

Tente ouvir as novas ideias, apresentadas aqui:

  • com todas as suas forças;
  • com o coração aberto, deixe elas germinarem dentro de você;
  • cuide para estar num estado de atenção tal que elas, estas ideias, não passem por você deixando apenas um leve traço;
  • ao contrário, deseje com todo o seu ser, que elas deixem em você uma marca indelével.

Pois assim sendo, mesmo que hoje, por qualquer motivo, elas não te conduzam a buscar o início do caminho, um dia ainda poderão fazê-lo.

É o que te recomendamos, e desejamos, de todo o nosso coração.

I – Conclusão: o grupodecasais-busca-scsc se destina a você?

Este site é um convite.

É um chamado às pessoas – aos casais – para que se juntem a nós no grupodecasais-busca-scsc.

Para que venham empreender o desenvolvimento interior do seu próprio ser.

Sabemos que este convite, ou esse chamado, não pode ser útil a todas as pessoas.

Há pessoas para as quais ele não faz o menor sentido.

Mas há outras pessoas que sempre estiveram buscando alguma coisa a mais em suas vidas.

É para que estas últimas que escrevemos este site.

É a elas que o Grupo se destina.

Procuramos abordar o assunto de mais de um ângulo, para facilitar a compreensão de todos.

Esperamos, sinceramente, ter podido ser bem claros quanto ao assunto.

 

E quanto a você? Pôde situar-se pessoalmente em relação ao conteúdo deste post? Acha, sinceramente, que o Grupo Busca Sagrada Cristã Supra Consciente se destina a você?

 

Entre em contato agora: escreva um e-mail para euclides@grupodecasais-busca-scsc.org

 

Imagem: pintura de Xu Yan

 

5 comentários

  1. Podemos crer que vivemos em um universo determinístico ?

    1. Olá, caríssimo Adenir Toniolo Filho! Você pergunta: “Podemos crer que vivemos em um universo determinístico?”.
      A sua pergunta pode, talvez, ser interpretada de mais de uma forma, ter mais de um sentido. Nós vamos aqui nos ater à sua pergunta como tendo o seguinte sentido: “podemos crer que vivemos num universo regido por leis, ponto de vista sustentado pelo determinismo?” Em outras palavras, podemos manter o nosso ponto de vista determinista e, ainda assim, sermos alguém que “crê, admite, compreende, intui ou pressente que há ou deve haver algo maior que ele próprio”? (Se esse não for o melhor sentido da sua pergunta, você poderá, por favor, fazer novo comentário e nos corrigir, ok?)
      A sua pergunta, tomada no sentido citado, vai nos ajudar muitíssimo. Vai ajudar a todos nós que tivermos contato com este post e que, em um ou outro momento da nossa vida, já experimentamos a sua dúvida. Porque a resposta à sua pergunta vai nos permitir esclarecer algo que é motivo de confusão na mente de quase toda a humanidade. E confusão que não é de hoje, mas que vem ocorrendo desde há milênios.
      A dúvida surge e surgiu – e se nada mudar, se manterá sempre surgindo e ressurgindo – porque nossa mente aderiu ao dualismo de concepção. Em outras palavras, a nossa mente está limitada à dualidade: ou isso, ou aquilo. Ou mantenho-me adepto do determinismo, ou sou alguém que crê na existência de Algo Maior. Nossa mente dualista realmente acredita que ambas as coisas são mutuamente excludentes.
      Mas esse ponto de vista, esse dualismo de concepção, só se mantém enquanto o nosso conhecimento estiver limitado ao conhecimento da humanidade geral; estiver limitado ao conhecimento da grande porção da humanidade – a esmagadora maioria dos seres humanos, de hoje, de ontem e de todos os tempos – que não se engajou e não levou a bom termo a sua própria busca interior.
      Aqueles que empreenderem e se mantiverem firmes na busca pelo grande conhecimento, logo verão que o ponto de vista dualista – mente versus corpo, divindade versus leis universais, etc. – não se sustenta. Verão que a realidade é bem outra. Porque o mundo não se compõe de apenas dois níveis, ou dois planos, mas de vários níveis ou vários planos.
      Para falar sobre isso, vamos nos valer de um ensinamento antigo que representava o todo do mundo numa fórmula: Deus Santo, Deus Forte e Deus Imortal.
      Deus Santo é o criador, o originador, aquele que tudo emana, emanou e sempre emanará.
      Deus Forte é a ponta mais exterior, a extremidade mais externa do mundo criado. É o fim do mundo. É onde a matéria é a mais densa e as vibrações – as vibrações da vida – são as mais rarefeitas. Mas veja: ainda é Deus, é Deus Forte.
      Deus Imortal é tudo o que se encontra entre os dois pontos anteriores citados. Deus Imortal, portanto, contém todo o universo criado, desde o infinitamente grande, ou os mundos de galáxias, até o infinitamente pequeno: as sub-sub-sub partículas atômicas.
      Deus Santo é um plano do mundo. Deus Forte, outro plano. Deus imortal, compreende vários planos entre aqueles dois. Cada plano dentro de Deus Imortal é regido por leis. E mais: há leis ainda que regem a relação entre os vários planos de Deus Imortal. E há leis que regem as relações entre Deus Santo, Deus Forte e Deus Imortal.
      Voltemos à sua pergunta: “podemos crer que vivemos em um universo determinístico, ou seja, que vivemos em um universo regido por leis?”
      E a resposta curta e cabal é: sim, é claro que podemos crer.
      E isso não nos impede, a cada um de nós, de admitirmos “que há ou deve haver algo maior” que nós mesmos. Muito ao contrário: se tivermos suficiente conhecimento (teórico e prático) e suficiente lucidez (funcionamento apropriado do nosso intelecto em níveis mais elevados), seremos mesmo impelidos a compreender que vivemos num mundo determinístico (governado por leis) e, ao mesmo tempo, que vivemos num mundo regido pela Vontade d’Aquele Que Tudo Criou E Que Tudo Governa.

  2. Quando entrei na sessão “A quem se destina”, minha expectativa foi que eu leria duas linhas, com algo do tipo: profissionais e pessoas interessadas em…. Resposta óbvia! Entretanto, ao ler o texto, fui me encantando. E refletindo. Como é possível que um texto contenha tantas chaves para explorar caminhos e reflexões que nos levam a expandir a nossa própria consciência? E essas reflexões ficaram ecoando em mim. Isso gerou o interesse em ler as demais sessões. Não leitura corrida, ou apenas com a mente. Mas com o coração, com todo o ser. Cada trecho dos textos são convites e possibilidades infinitas ao mergulho em si.

  3. Ateus, agnósticos e livre pensadores não buscam o desenvolvimento pessoal? Eles não podem almejar a “tornar-se seres humanos melhores”, tal como o texto nos diz?

    1. Olá querida Maria de Fátima! Obrigadíssimo por esta sua pergunta. Vai nos ajudar muito a deixar as coisas mais claras.
      Pela própria estrutura do site, com suas partes e posts, acabamos por falar uma coisa aqui, outra ali e, às vezes e em relação a alguns temas, algumas ideias ficam soltas entre si, ou seja, sem uma conexão bem clara entre elas. Vamos procurar reuni-las aqui neste nosso comentário, partindo da sua questão.
      Para maior facilidade de leitura e reflexão sobre o nosso comentário, vamos dividi-lo em tópicos.

      …“tornar-se seres humanos melhores”
      O trecho acima, que você destacou, está inserido num contexto maior. Voltemos ao contexto para podermos, então, chamar a atenção para o ponto central, o xis da questão, como se diz.
      Nos parágrafos anteriores àquele em que o trecho destacado aparece, vínhamos falando sobre o tipo de ser humano a quem o Instituto se destina. E dissemos: “É todo aquele ser humano que, no mais íntimo do seu coração, aspira a aproximar-se do real criador de tudo e deseja ser e viver mais em acordo com a vontade deste criador.”
      Também dissemos: “Enfim, é o ser humano que quer ser digno de ser aceito dentro do círculo de existência daquele que desde sempre existiu, e está disposto a fazer o que lhe for possível para caminhar nesta direção.”
      Por fim vem o próprio parágrafo onde o trecho aparece, cujo conteúdo completo é: “Têm um anseio por desenvolverem-se como seres humanos; acreditam na existência de algo maior, uma divindade – não importa qual nome dão a essa divindade – e por isso aspiram tornar-se seres humanos melhores.”
      O ponto central no último parágrafo, o xis da questão, está na expressão e por isso. E o ponto central está na expressão e por isso, porque são muitos os seres humanos que querem “tornar-se seres humanos melhores”. Mas são também muitas as possíveis razões pelas quais querem fazê-lo. Alguns querem “tornar-se seres humanos melhores” para poderem gozar de mais prestígio, para serem mais valorizados pelas outras pessoas, etc. Mas aqui estamos nos referindo aos seres humanos que “acreditam na existência de algo maiore por isso aspiram tornar-se seres humanos melhores.”
      Ateus ou agnósticos podem sim querer “tornar-se seres humanos melhores”. Mas, por definição, não “acreditam na existência de algo maior”. Ainda que queiram “tornar-se seres humanos melhores”, de cada um deles não se pode dizer que “no mais íntimo do seu coração, aspira a aproximar-se do real criador de tudo e deseja ser e viver mais em acordo com a vontade deste criador.”
      E se não aspiram a se aproximar do real criador de tudo, o Instituto não pode ser útil a eles. Não se destina a eles.

      Duas outras ideias muito relevantes neste assunto
      Há duas outras ideias totalmente relacionadas à questão que estamos tratando aqui. Vamos pois resgatá-las.
      A primeira delas é a ideia dos âmbitos da psicologia do ser, por um lado, e da cosmologia do ser, por outro.
      No primeiro post do site, Estrutura e Funções do Ser Humano, falamos sobre as três bases – mundo bioenergético, mundo emocional e mundo mental – e sobre a cobertura. E no post Processo da Transformação Emocional (no item Frentes de atuação: a psicologia do ser e a cosmologia do ser), usamos as ideias das três bases e da cobertura para falarmos sobre o âmbito da psicologia do ser, num nível, e da cosmologia do ser, em outro nível.
      A segunda das ideias que queremos resgatar aqui é a ideia dos campos, digamos assim, da essência e da personalidade. Falamos bastante sobre isso no post Fundamentos do Instituto, no tópico sobre o terceiro fundamento.
      Ateus ou agnósticos podem sim querer “tornar-se seres humanos melhores”. Mas justamente por serem ateus ou agnósticos só podem buscar, necessariamente, um desenvolvimento na psicologia do ser, com reflexos, maiores ou menores, na sua personalidade.
      Não podem buscar a evolução, ou seja mudanças no âmbito da cosmologia do ser, mudanças na essência, porque estas mudanças dependem do algo maior.

      Os livre-pensadores
      No que vamos falar nos próximos parágrafos, estaremos levando em conta, em primeiro lugar, as definições correntes que os dicionários dão à expressão livre-pensador. E em segundo lugar, estaremos sempre falando a partir do ponto de vista da busca interior, de suas metas e de seus métodos; mais especificamente, estaremos nos referindo à busca interior segundo o quarto caminho, o caminho da compreensão.
      Os livre-pensadores, do ponto de vista acima citado, não devem ser colocados ao lado dos ateus e agnósticos.
      Nada há, no quarto caminho, que impeça o desenvolvimento e a evolução de uma pessoa que possa ser chamada de livre-pensador.
      Ao contrário, no caminho da compreensão não se pede – nem se espera – que alguém acredite em qualquer coisa que não possa comprovar por si mesmo. E até que isso aconteça, o que se pede tão-somente é que faça certas práticas, e mesmo isso apenas a título de experiência, e sob o controle e a direção do seu instrutor.

      Agradecemos novamente a pergunta. Esperamos que a resposta tenha sido útil. Grande abraço!

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