A – Introdução: as escolas de busca interior

Neste post vamos abordar o tema das escolas de busca interior.

Você vai deparar-se, na literatura em geral a respeito do assunto, com vários outros nomes:

  • escolas iniciáticas,
  • escolas esotéricas,
  • escolas de mistérios,
  • escolas místicas,
  • escolas de trabalho sobre si,
  • e etc.

As diferenças de nomenclatura não têm importância no caso.

Também deve ser dito que, como vimos no post Evolução e Caminhos, as escolas podem pertencer a diferentes caminhos:

  • há as escolas do caminho do faquir – a Índia sempre teve muitas delas;
  • há as escolas do caminho do monge – todos os mosteiros cristãos e budistas, e muitíssimos outros;
  • há as escolas do caminho do iogue;
  • e há, naturalmente, as escolas do quarto caminho.

Será principalmente a estas últimas que estaremos nos referindo.

É claro, existem e sempre existiram as verdadeiras escolas, e as pseudo escolas.

Fazem parte do primeiro grupo, aquelas que foram iniciadas por seres que, eles próprios, estiveram por longo tempo numa verdadeira escola, e obtiveram por intermédio dela a sua boa preparação, e pelo menos o início da sua evolução.

Mas, deixemos agora de lado os detalhes: a) da nomenclatura; b) da questão dos tipos de escola, e c) da questão, embora muito importante, das pseudo escolas.

E dediquemos este post a falar sobre:

  • a necessidade das escolas,
  • sobre o seu papel, e
  • sobre os princípios que as regem.

Isso servirá a você, estimada leitora ou estimado leitor, como uma preparação inicial para aspirar a frequentar algo da natureza de uma escola de trabalho interior.

B – A necessidade de orientação e de assistência

No post acima citado, destacamos o fato de haver

“as dificuldades naturais que esperam o homem na senda da evolução”.

Qualquer que seja o caminho, as dificuldades serão muitas.

Quando um ser humano encontra um caminho, ele já traz consigo um sem-número de hábitos que dificultam as coisas: hábitos corporais, emocionais, de funcionamento do intelecto, etc.

Só para se ter uma ideia, alguns dentre os hábitos emocionais podem levar anos para se chegar a um patamar adequado, a certo grau de purificação; e isso se tudo correr bem.

Além disso, quando chega ao caminho a pessoa traz muitas ideias inapropriadas, algumas delas estúpidas mesmo, que ela assimilou sabe-se onde, sabe-se como; ideias que não podem, de modo algum, conviver com esse seu novo nascimento.

O homem, o ser humano, precisa estar disposto a mudar.

Para estar de fato disposto, precisa compreender o que precisa ser mudado, e por quê.

Para isso precisa estudar.

E precisa observar-se muito.

E cada uma destas coisas – acredite, por favor, acredite – geram resistências muito grandes no homem!

Em alguns casos, erguem-se verdadeiras barreiras ao progresso.

E o mais crucial de tudo: o próprio homem não vê, ele não enxerga, o que está lhe acontecendo.

Isso precisa ser mostrado a ele.

Ele precisa ser acordado para os fatos, precisa ser cutucado, digamos assim.

E precisa ser apoiado para permanecer persistindo.

Também precisa de energia nova – a sua não lhe é suficiente, em muitos casos, para escapar do laço em que a sucessão de dificuldades o enredou.

E precisa, acima de tudo, concordar com tudo isso; submeter-se de corpo e alma a essa intervenção.

Mais dificuldade!

O que está sendo descrito já deve ser o suficiente para demonstrar que é necessário, é imprescindível mesmo, haver orientação e haver assistência.

Ninguém pode escapar sem ajuda, ninguém pode libertar-se sem a ajuda daqueles que, antes dele, já escaparam das mesmas amarras.

C – A ideia de escola

Muito do que compõe a orientação e a assistência necessária é de caráter geral.

É orientação e assistência que podem ser dadas a mais de uma pessoa de uma só vez.

Podem ser dadas a várias pessoas na mesma situação, podem ser dadas a todo um grupo.

Mas muita coisa é de caráter totalmente individual.

As dificuldades de um não são as mesmas dificuldades do outro.

E quando o são, não estão na mesma dosagem!

Alguns superam com muita facilidade um dado entrave; outros quase sufocam, por assim dizer, com o mesmo entrave.

Além disso, o trabalho sobre o ser, para que seja bem-sucedido, há que ter constância.

E em certos momentos, deve haver certa pressão de trabalho, esforços um pouco maiores sobre um dado aspecto.

E, ainda, há que se beneficiar do senso de oportunidade: o que precisa e pode ser feito hoje, deve ser feito hoje; mais tempo e a oportunidade poderá ter passado.

Por todas essas razões – além de muitas outras – os homens que detinham o grande conhecimento, e que se dispunham a preparar outros homens, o faziam através das escolas.

Uma escola surge num dado local e em certo tempo.

E permanece por algum período – anos, décadas, até séculos.

Às vezes, no decorrer de sua existência, muda de local.

Mas, invariavelmente, um dia submerge, isto é, deixa de existir, deixa de preparar novas pessoas.

As razões são diversas, sendo as guerras e as revoluções as mais frequentes.

Os que ainda nela estavam, seguem os seus caminhos.

Em muitos casos, a geração que iniciou a escola faleceu muitíssimo antes de a escola submergir.

As novas gerações, já preparadas, continuaram o trabalho.

Assim foi com todas as escolas de que temos notícia:

a socrática, a pitagórica, a do Monte Atos, as escolas de faquires ou iogues da Índia desde há cinco mil anos ou mais, as escolas sufis, as escolas que oficiavam os Mistérios no Egito e na Grécia antigos, a escola que produziu os Evangelhos, as escolas taoístas, as muitas escolas de monges budistas, inclusive no Tibete, as escolas que produziram as estátuas do Khmer, a escola que fez as catedrais góticas, as escolas no período do Renascimento na Europa, etc.

D – A necessidade dos locais físicos para as reuniões presenciais, nas escolas de busca interior

Falamos que uma escola surge em certo momento no tempo e num dado local.

Detalhemos mais essa ideia de local.

Dizer que uma escola surge em dado local equivale a dizer que ela surge numa região da Terra e, nessa região e durante a sua existência, ela pratica reuniões presenciais entre seus membros.

Essas reuniões podem ocorrer sempre num mesmo local, como foi sempre o caso com os mosteiros e outros tipos de escolas de localização fixa.

Mas podem também ocorrer em locais variados, como foi o caso com escolas na Idade Média, cujas reuniões ocorriam em propriedades de pessoas diferentes, conforme o ambiente militar, político, religioso e social do momento.

As reuniões podem ocorrer, ainda, em locais itinerantes – locais que estão sempre variando, com pouca repetição – como foi o caso com escolas de povos nômades, de grupos chamados ‘ciganos’, etc…

Mas em todos os casos e exemplos citados, a exigência de local físico – onde as pessoas pudessem se reunir de modo presencial – estava sempre sendo satisfeita.

O homem contemporâneo tem dificuldade em compreender que a exigência de local físico – onde possam ocorrer as reuniões presenciais – é fundamental para o pleno funcionamento da escola. 

Quando apresentado à ideia das escolas, primeiramente ele – o homem contemporâneo – duvida de que as coisas tenham se passado como se lhe é dito.

Depois, estando convencido da existência das escolas, e do seu papel na construção e na manutenção dos movimentos civilizatórios da humanidade, passa a crer que elas eram antiquadas.

A exigência de locais físicos onde as pessoas possam se reunir, pensa o homem contemporâneo, se deve a que os antigos não tinham internet – nem vídeochamadas, salas de conferencia online, nada do gênero.

Mas o fato é que a exigência de locais físicos, locais onde as pessoas possam se reunir fisicamente, de corpo presente, está muito longe de ser fruto de uma limitação tecnológica.

Essa exigência está ligada ao que se pode chamar de tipos de influências e seus efeitos.

E – Tipos de influências e seus efeitos

Todos nós sofremos influências – advindas de outros homens queremos dizer – desde que nascemos, e enquanto permanecemos vivos.

As influências nos chegam de vários modos: pelo convívio com as pessoas, pelo que lemos, ouvimos ou vemos no cinema, na TV, na internet, etc.

  • Essas influências podem vir de homens – seres humanos – que nada têm a ver com o conhecimento da evolução possível ao homem, e com a busca do aperfeiçoamento de si mesmo. Chamemos estas de influências A.
  • As influências podem vir de homens que detinham o grande conhecimento e falaram sobre ele por vários meios – livros em prosa ou poesia, esculturas, pinturas, músicas, etc. Chamemos estas de influências B.
  • As influências podem vir a nós diretamente, isto é, de modo oral e presencial, dentro de uma escola do tipo que vimos descrevendo nos tópicos anteriores. Chamemos estas de influências C.

As influências A nada podem fazer por nós, com relação à realização das nossas mais altas potencialidades.

As influências B podem nos ajudar a querer, isto é, nos ajudar a desejar encontrar um caminho; podem nos alertar para o fato de que deve haver algo, em algum lugar.

Para aquelas pessoas que têm em si uma aspiração latente, as influências B têm um efeito muito poderoso, e as impelem a procurar, a buscar algo ou alguém que possa orientá-las.

Servem como fator de orientação e, de fato, podem guiar o homem até que ele encontre o primeiro degrau de uma escada que leva ao início do caminho, isto é, até que ele encontre uma escola.

Mas as influências B não podem fazer nada mais por nós. Ou seja, não podem nos ajudar a nos desenvolvermos.

Isto não é possível ser feito à distância; há que haver o contato, o convívio, a transmissão oral e presencial.

Só as influências C podem nos ser úteis, de modo essencialmente prático, no caminho da nossa evolução.

Daí a necessidade imperiosa da existência de locais físicos para uma escola, nos moldes de que já falamos, ou seja, de modo a que se possam fazer reuniões presenciais entre os membros da escola.

Em cada época, as escolas foram se adaptando a essa exigência, conforme já descrevemos.

Nos dias que correm, dadas as facilidades de transporte e outras, podemos lançar mão dos espaços itinerantes, visando facilitar a vida de todos os envolvidos em cada tipo de reunião.

F – Princípios e regras de escola

A existência e o funcionamento de uma escola estão sujeitos a certos princípios e a certas regras.

Estudaremos vários desses princípios e dessas regras no devido tempo.

Por ora, vamos nos deter em apenas alguns deles, cuja compreensão é necessária ser obtida desde o primeiro momento.

Cada membro deve compreender que veio para aprender e não para ensinar.

É do psiquismo do ser humano comum resistir a qualquer ideia nova que lhe seja apresentada.

Mas tão logo comece a captar a força dessa nova ideia, também é sua tendência querer se pretender um doutor na matéria.

Nada é mais inapropriado.

É necessário um longo aprendizado, um bom período de estudo, uma boa quantidade de observações de si mesmo, e de práticas e vivências relacionadas à nova ideia, para que possamos nos considerar tendo-a compreendido em certo grau.

E isso em se tratando de apenas uma ideia.

Mas não estudaremos apenas uma, mas todo um sistema de ideias.

E até que tenhamos essa compreensão maior, deveremos manter a nossa atitude de aprendiz.

Isso nos leva diretamente a outro princípio: o princípio da disciplina.

A disciplina de uma escola do tipo que estamos falando, é a mais difícil de todas.

Porque não deve ser baseada na obediência, como o é em quase todas as organizações humanas, mas sim na compreensão.

Aqui a disciplina significa seguir os princípios e as regras, à medida em que vão sendo estudados.

Há também o princípio da não-propagação indiscriminada das ideias, ou seja, os membros têm que manter segredo sobre as coisas que ouvem e que aprendem na escola.

Não porque tenhamos qualquer coisa a esconder.

Não temos.

Mas porque os membros são incapazes, e serão por um longo período, de transmitir corretamente o que se lhes é ensinado.

Dando aos seus próximos ideias incorretas, os privam de qualquer possibilidade de uma aproximação apropriada com essas novas ideias, e com esse trabalho, no futuro.

Esta regra tem ainda um outro aspecto:

    • é muito difícil para um homem guardar silêncio sobre coisas que lhe interessam.

Mas justamente por isso, esse é um ótimo exercício para desenvolver a capacidade de lembrar-se de si mesmo, e para o desenvolvimento da vontade.

Porém, essa última regra citada não será perene; terá validade apenas por um tempo.

Haverá então um momento em que os membros serão instados a falar, com certas pessoas, sobre um ou outro aspecto desse trabalho.

G – Um princípio todo especial: uma verdadeira escola comporta níveis

Há um princípio que se aplica ao trabalho interior de cada um e, ao mesmo tempo, ao trabalho de escola:

  • para progredir, cada um deve colocar alguém em seu lugar.

Não falaremos aqui sobre a aplicação desse princípio, quando relacionada com a busca interior de cada pessoa.

Faremos isso em outra ocasião.

Mas quando aplicamos esse princípio ao trabalho de escola, temos como consequência o fato de que, numa verdadeira escola iniciática, cada um deve colocar alguém em seu lugar.

Se esse princípio for de fato seguido, como consequência inevitável a escola será, sempre, composta de pessoas em diferentes níveis de desenvolvimento, em sua busca interior.

Vejamos como esse processo pode se dar:

  • um homem – um ser humano, homem ou mulher – que tenha já algum preparo e algum conhecimento, inicia uma escola;
  • dentro de algum tempo, já terá preparado e qualificado algumas pessoas;
  • estas pessoas, por sua vez, trabalhando dentro da escola e segundo os princípios de escola, passam a ajudar e a preparar outras pessoas;
  • e assim sucessivamente, em umas poucas camadas;
  • serão, necessariamente, poucas camadas, porque as pessoas, digamos da terceira camada, com o tempo evoluem para a segunda camada; e etc.

O importante é guardar isso como um princípio; o importante é compreender isso como um princípio.

Compreender que os alunos mais antigos, por um lado, e os alunos mais novos, por outro, movem a escola, por assim dizer.

Dão a ela a sua dinâmica de crescimento, e de realização da sua meta, da sua razão de existir.

H – Um princípio: “um grupo é o começo de tudo”

“Um grupo de pessoas realmente dirigido pode fazer muito; no mínimo, pode fazer muito mais que um homem sozinho.

Trata-se, para cada um, de despertar e de desenvolver as suas potencialidades latentes.

É preciso todo um arranjo de condições.

O trabalho deve ser organizado.

E deve haver um líder.

Começar um grupo é uma tarefa muito difícil; é bem mais fácil falar do que fazer.

O trabalho tem que ser organizado e conduzido por um homem que conheça os seus problemas, as suas metas e os seus métodos.

Por um homem que tenha, ele próprio, passado por tal trabalho organizado.

Nenhum trabalho real é possível sem um instrutor apropriado.

O trabalho de grupo com um instrutor insatisfatório, só pode produzir resultados negativos.

Os grupos devem estar ligados a alguma grande meta, da qual aqueles que estão começando esse trabalho sobre si não têm nenhuma ideia.

Mas essa grande meta é o princípio equilibrador.

E a primeira tarefa geral, de cada aluna ou aluno, é compreender essa grande meta, isto é, a grande meta do instrutor.

A primeira grande meta individual de um homem, que está começando o trabalho num grupo, deveria ser o estudo de si mesmo.

E esse trabalho de autoestudo só pode desenvolver-se em grupos apropriadamente organizados.

Um homem sozinho não pode ver-se a si mesmo.

É uma característica comum da natureza humana que um homem veja os defeitos dos outros, com mais facilidade do que vê os seus.

Além disso, no trabalho do estudo de si mesmo, um homem começa a acumular material resultante da auto-observação.

Vinte pessoas terão vinte vezes mais material.

Mas não pense que se pode começar imediatamente formando um grupo.

Um grupo é uma coisa muito grande.

Um grupo é iniciado por um trabalho conjunto preciso, para uma grande meta precisa.

O instrutor deveria confiar em você neste trabalho.

Você teria de confiar no instrutor.

E os membros deveriam confiar uns nos outros.

Então ele seria um grupo.

E até haver um trabalho geral do tipo descrito, teremos apenas um grupo preparatório.”

I – Encontrar uma escola é a primeiríssima iniciação

Ao falarmos das influências B dissemos:

“servem como fator de orientação e, de fato, podem guiar o homem, até que ele encontre o primeiro degrau de uma escada que leva ao início do caminho, isto é, até que ele encontre uma escola.”

Em outras palavras, encontrar uma escola é a primeiríssima iniciação.

Quantos lerão este mesmo post – que você está lendo agora – e o deixarão passar!

Como se ele fosse apenas mais um texto, dentre os milhares que leram e que lerão nas suas vidas!

Alguns vão compreender a ideia de escola interior.

Vão ter a forte intuição de que não podem, por nada neste mundo, perder a oportunidade.

E vão agir de acordo.

Para esses, encontrar a escola terá sido a sua primeira iniciação.

Ninguém pode iniciar ninguém.

A iniciação, se ocorre, ocorre no mundo interior da própria pessoa.

E cabe a ela, e só a ela, se tiver sido tocada, não deixar passar a oportunidade.

J – Conclusão: a escola de busca interior e a primeira iniciação

Neste post, abordamos a ideia das escolas de busca interior: os seus tipos, a nomenclatura com que são chamadas, as pseudo escolas, etc.

Então falamos da natureza da psique humana, a qual torna imprescindível a existência das escolas, para aqueles que querem empreender a busca interior.

Vimos que a existência física de uma escola é uma exigência, ligada aos tipos de influências e seus efeitos.

Discorremos brevemente sobre alguns dos princípios e regras de escola.

E sobre a conquista que representa a formação de um grupo de busca.

Por último, vimos que encontrar uma escola de busca interior é a primeiríssima iniciação.

É um momento muitíssimo importante, para aquele ou aquela que quer empreender um trabalho sobre si mesmo, com vistas à realização das suas mais altas possibilidades.

 

E quanto a você? Pôde captar que estamos falando de escola num sentido completamente diferente do sentido contemporâneo da palavra? Entendeu a ideia da necessidade, da imprescindibilidade mesma de uma escola? Consegue separar, na sua vida pessoal, os dois tipos de influências: as influências A e as influências B? Consegue intuir porque a influência C é tão diferente de tudo o mais? Compreende que, com esse post, você chegou a um limiar? Haverá aqui para você uma primeira iniciação?

 

Entre em contato agora: escreva um e-mail para euclides@grupodecasais-busca-scsc.org

 

Foto: Jon

 

 

2 comentários

  1. Muito interessante. Mas o que vocês chamam de “escola” eu chamo de filosofia, que no fundo podem ser muito similares. Cada um adota aquela que mais se adequa a sua forma de pensar e de agir. No entanto, sim, é necessário estudar, pesquisar e adotar e rever o que foi adotado, se agrada e/ou corresponde as expectativas. Concordo que muitas vezes é necessário a ajuda de alguém, para “dar os primeiros passos”. A adoção de uma filosofia e/ou escola tem que ser baseada no racional. O coração ajuda, mesmo porque não dá para trabalhar separado da razão. Parabéns

  2. De fato a presença de cada indivíduo é imprescindível; é a mais alta tecnologia, o corpo presente!
    Se colocar como aprendiz, se disciplinar e confiar são mesmo grandes desafios que encaramos. E quanto tempo, quanta dedicação! Mas até mesmo o tempo se relativiza quando percebemos o que é de fato importante: a busca.

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